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março 30, 2013
Marcar palavra-chave
Palavra-chave é o termo que sintetiza as ideias importantes do texto, traduz o sentido de um contexto ou o torna claro. Num texto que associa o aumento da violência à programação da televisão, as palavras-chave poderiam ser: televisão, programação, aumento da violência.
Palavra-chave é o termo que sintetiza as ideias importantes do texto, traduz o sentido de um contexto ou o torna claro. Num texto que associa o aumento da violência à programação da televisão, as palavras-chave poderiam ser: televisão, programação, aumento da violência.
Dica: Ao marcar as palavras-chave, fazer anotações à margem com a ideia que elas concentram.
Grifar textos
Os leitores grifam ou sublinham passagens dos textos quando têm a intenção de deixar marcadas ideias que consideram importantes ou que revelam como o texto está organizado. É importante saber o que se pretende antes de iniciar o procedimento.
Os leitores grifam ou sublinham passagens dos textos quando têm a intenção de deixar marcadas ideias que consideram importantes ou que revelam como o texto está organizado. É importante saber o que se pretende antes de iniciar o procedimento.
Dicas:
- Não grifar parágrafos inteiros, pois longos trechos marcados impedem que se recuperem rapidamente as ideias essenciais.
- Nem todos os parágrafos apresentam ideias que precisam ser grifadas, já que muitas vezes os autores repetem concepções ou tentam explicá-las com exemplos.
- Antes de grifar, é importante ler o texto inteiro pelo menos uma vez para perceber como ele está organizado.
- Não grifar parágrafos inteiros, pois longos trechos marcados impedem que se recuperem rapidamente as ideias essenciais.
- Nem todos os parágrafos apresentam ideias que precisam ser grifadas, já que muitas vezes os autores repetem concepções ou tentam explicá-las com exemplos.
- Antes de grifar, é importante ler o texto inteiro pelo menos uma vez para perceber como ele está organizado.
Resumir
É uma excelente forma de estudar em profundidade. Resumir não é apenas copiar alguns trechos nem citar o início de cada parágrafo, mas condensar fielmente as ideias ou os fatos contidos em uma produção maior sem perder de vista:
a) cada uma das partes essenciais;
b) a progressão em que elas se sucedem;
c) a correlação que o texto estabelece entre cada uma dessas partes.
Sem compreender o sentido global, é impossível fazer um bom resumo. Ao mesmo tempo, a elaboração do resumo leva à melhor compreensão do texto. É fundamental também observar o título e os subtítulos (quando houver).
É uma excelente forma de estudar em profundidade. Resumir não é apenas copiar alguns trechos nem citar o início de cada parágrafo, mas condensar fielmente as ideias ou os fatos contidos em uma produção maior sem perder de vista:
a) cada uma das partes essenciais;
b) a progressão em que elas se sucedem;
c) a correlação que o texto estabelece entre cada uma dessas partes.
Sem compreender o sentido global, é impossível fazer um bom resumo. Ao mesmo tempo, a elaboração do resumo leva à melhor compreensão do texto. É fundamental também observar o título e os subtítulos (quando houver).
Dicas
- Ler uma vez o texto ininterruptamente para ter noção do conjunto e entender o significado das partes, preocupando-se em responder à pergunta: "Do que trata o texto?"
- A segunda leitura, sempre necessária, deve ser feita com interrupções e lápis na mão para destacar ideias, entender o significado de palavras difíceis (se preciso, recorrer ao dicionário) e captar o sentido de frases mais longas, com inversões ou com elementos ocultos e observar as palavras que dão coesão ao texto (assim, isto, isso, aquilo, aqui, lá etc.).
- Num terceiro momento, dividir o texto em blocos de ideias que tenham alguma unidade de significação. Em um texto pequeno, pode-se adotar como critério de segmentação a divisão em parágrafos. Já num maior (o capítulo de um livro, por exemplo) é conveniente adotar um mais funcional, como as oposições entre os personagens e as marcas de espaço e de tempo.
- Escrever o resumo com as próprias palavras, explicitando a lógica dos blocos visualizados, seguindo a ordem das ideias como aparecem no texto principal e estabelecendo relações entre elas.
- Ler uma vez o texto ininterruptamente para ter noção do conjunto e entender o significado das partes, preocupando-se em responder à pergunta: "Do que trata o texto?"
- A segunda leitura, sempre necessária, deve ser feita com interrupções e lápis na mão para destacar ideias, entender o significado de palavras difíceis (se preciso, recorrer ao dicionário) e captar o sentido de frases mais longas, com inversões ou com elementos ocultos e observar as palavras que dão coesão ao texto (assim, isto, isso, aquilo, aqui, lá etc.).
- Num terceiro momento, dividir o texto em blocos de ideias que tenham alguma unidade de significação. Em um texto pequeno, pode-se adotar como critério de segmentação a divisão em parágrafos. Já num maior (o capítulo de um livro, por exemplo) é conveniente adotar um mais funcional, como as oposições entre os personagens e as marcas de espaço e de tempo.
- Escrever o resumo com as próprias palavras, explicitando a lógica dos blocos visualizados, seguindo a ordem das ideias como aparecem no texto principal e estabelecendo relações entre elas.
FicharÉ o registro de dados relevantes sobre algum tema ou assunto, conforme os objetivos da leitura. Se no resumo recupera-se a totalidade do texto principal, no fichamento há seleção, organização e registro de informações para atender a objetivos específicos de leitura.
Dicas
- Começar o fichamento com especificações da fonte: nome do autor, título da obra, editora e ano da edição.
- Ao transcrever passagens inteiras, anotar as referências das páginas.
- Começar o fichamento com especificações da fonte: nome do autor, título da obra, editora e ano da edição.
- Ao transcrever passagens inteiras, anotar as referências das páginas.
Esquematizar
É composto de palavras-chave ou frases que sejam muito significativas para a compreensão do texto e permite que as articulações entre os diversos elementos sejam visualizadas. A representação simplificada do esquema leva à fixação das informações do texto.
É composto de palavras-chave ou frases que sejam muito significativas para a compreensão do texto e permite que as articulações entre os diversos elementos sejam visualizadas. A representação simplificada do esquema leva à fixação das informações do texto.
Dica
- Localizar a palavra ou frase importantes e, ao lado delas, fazer uma chave ou uma seta para inserir outras palavras ou frases relacionadas.
- Localizar a palavra ou frase importantes e, ao lado delas, fazer uma chave ou uma seta para inserir outras palavras ou frases relacionadas.
Fazer paráfrase
Usa-se quado se quer escrever um texto com base em outro para torná-lo mais compreensível ou apresentar um novo enfoque. Em uma paráfrase, é possível ampliar ou reduzir uma passagem, traduzi-la em uma linguagem mais simples ou interpretá-la.
Usa-se quado se quer escrever um texto com base em outro para torná-lo mais compreensível ou apresentar um novo enfoque. Em uma paráfrase, é possível ampliar ou reduzir uma passagem, traduzi-la em uma linguagem mais simples ou interpretá-la.
Dicas
- Solicitar aos alunos sínteses orais dos textos lidos antes da produção da paráfrase.
- Produzir sínteses coletivamente.
- Escrever sínteses no quadro e cortar redundâncias.
- Solicitar aos alunos sínteses orais dos textos lidos antes da produção da paráfrase.
- Produzir sínteses coletivamente.
- Escrever sínteses no quadro e cortar redundâncias.
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/coordenador-pedagogico/alguns-procedimentos-apoio-leitura-532656.shtml
junho 07, 2011
Levantamento do Banco Mundial feito em três estados brasileiros mostrou o tempo que se desperdiça com atividades não pedagógicas. O Rio teve o pior índice, 31%, contra 27% de Minas e Pernambuco.
Nesta segunda-feira (6), a conclusão surpreendente de uma pesquisa do Banco Mundial sobre o uso do tempo dentro das salas de aula.
Livros, cadernos, cartazes coloridos. É só a professora dar as costas para escrever no quadro, que a atenção da turma dispersa. Ela para e bota ordem na sala de novo. Um levantamento do Banco Mundial mostrou o tempo que se perde com atividades não pedagógicas.
No Brasil, foram pesquisados três estados: Rio, Pernambuco e Minas Gerais. Mesmo durante a aula, os professores pernambucanos passam 8% do tempo fora da sala. No Rio e em Minas, o índice é de 3%.
Nos três estados, os professores perdem muito tempo com o que a pesquisa chama de administração da sala de aula. O Rio teve o pior índice, 31%, contra 27% de Minas e Pernambuco.
Isto significa que durante uma aula de 50 minutos, o professor gasta 17 minutos com tarefas como limpar o quadro, distribuir e recolher deveres de casas, fazer chamada e disciplinar a turma. O tempo que o professor do Rio de Janeiro gasta com essa administração da sala de aula é o dobro do considerado ideal.
Nos países desenvolvidos, o professor gasta apenas 15% do tempo com tarefas administrativas. A maior parte da aula é mesmo para ensinar. No Brasil, o tempo desperdiçado equivale a dois meses de aulas por ano.
“A maioria dos professores trabalha em dois lugares diferentes, então não tem tempo para preparar as aulas”, declarou Barbara Bruns, do Banco Mundial.
Para tentar mudar esses números, o Rio de Janeiro começou a testar uma nova técnica, que praticamente aposenta o velho quadro. O professor agora tem na sala de aula um telão ligado na internet, com conteúdo didático, tarefas, pesquisas, para envolver mais os alunos e tornar o aprendizado mais eficiente.
“O professor se vira de costas e as crianças perdem a concentração, quer dizer, nós precisamos ter uma forma de ensinar em que o menino, a criança é chamada a participar muito mais e possa ter a sua participação na forma de fala em cima do objeto de aprendizagem” explicou a secretária municipal de Educação do RJ, Cláudia Costin.
Gustavo Ioschpe
A IMPORTÂNCIA DA DIREÇÃO/GESTÃO
Quando falamos em educação, focamos na figura do professor, que é o ator principal do processo e é quem tem contato direto com os alunos. Mas, assim como em qualquer organização humana, por trás dos talentos individuais é preciso haver uma gestão que oriente os esforços e dê um sentido ao todo. Nas escolas, é o diretor. É impressionante como é possível notar grandes diferenças entre as escolas através de pequenas diferenças de discurso dos diretores. Nas escolas ruins, os diretores normalmente não sabiam quantos alunos estudavam lá. Diziam coisas como “uns 700”, “na faixa de 350”. Nas escolas boas, o diretor sabia o número exato e respondia sem titubear. Nas escolas ruins, há uma certa frouxidão sobre aquilo que deve ser ensinado e como. Os diretores, invocando a “democratização” ou o “processo coletivo” da “construção do saber”, deixam os professores à vontade para que definam o que é melhor para seus alunos. Nas escolas boas, há disciplina — sem repressão, apenas ordenamento. Nas ruins, é uma balbúrdia.
ENVOLVIMENTO DOS PAIS
As escolas boas se esforçam para atrair os pais para dentro da rotina escolar. Na escola de Novo Hamburgo (E.M. Jacob Kroeff Neto), as reuniões com pais eram marcadas para as 7 da noite. Muitos pais faltavam. A diretora ligou para os faltantes para descobrir o porquê da ausência. Ouviu que as reuniões eram feitas muito cedo, não dava tempo de chegar do trabalho. As reuniões então passaram a acontecer uma hora mais tarde. O quórum aumentou. Na escola boa de Goiânia (E.M. Francisco Bibiano de Carvalho), a diretora espera os pais todos os dias, no portão da escola, tanto na entrada quanto na saída dos alunos, e conversa com quem ali estiver. Desde o 1º ano, a família recebe um boletim com notas e comentários extensos ao fim de cada bimestre. Na escola ruim de Belém, ao contrário, há um total descaso para com os pais. As reuniões são marcadas durante a manhã ou à tarde, horários impossíveis para qualquer trabalhador. A direção e os professores comunicam eventuais problemas dos filhos por bilhetes — mesmo sabendo que a maioria dos pais é de semianalfabetos. Cumprem os rituais, mas é só.
CULTURA DO SUCESSO VERSUS TOLERÂNCIA AO FRACASSO
Já dizia Ambrose Bierce que o dicionário é o único lugar em que sucesso vem antes de trabalho. As boas escolas obtêm desempenhos mais altos porque trabalham duro para isso. E o primeiro passo dessa caminhada é ter a expectativa do sucesso, com metas ambiciosas. Os diretores e professores das escolas que funcionam esperam que seus alunos aprendam. Quando o aluno não aprende, eles chamam os pais, criam aulas de reforço, insistem. Chamam para si a responsabilidade. Já as escolas fracassadas aceitam o insucesso como normal — quando não põem a responsabilidade sobre um ente externo, fora do controle da escola. Pode ser “o sistema”, os políticos, os pais, os alunos ou a sociedade. Nunca é com eles. A terceirização da responsabilidade produz indolência. Na escola com Ideb baixo de Goiânia, os alunos estão praticamente analfabetos — no 4º ano! Perguntei se faziam algum trabalho de reforço. “Sim, três horas diárias!”, disse-me orgulhosa a diretora. Pedi para ver a aula. Ela era ministrada em área semicoberta por um tatame e compartilhada pelos alunos com alguns instrumentos musicais. Não havia lousa nem material didático. Perguntei pelo arranjo peculiar e me disseram que metade do tempo de aula era usada para lições de tae kwon do. Devotar metade da aula a atividade esportiva, com alunos analfabetos no 4º ano, é uma confissão de abandono.
USO DO MATERIAL DIDÁTICO
Nas boas escolas, professor e alunos usam o material didático como apoio, o que dá uma organização ao processo de ensino. Na escola boa de Caucaia (E.M. Celina Sá Morais), usa-se um material de um programa do governo do estado para alfabetizar alunos na idade certa. Professor e alunos são conduzidos por um caminho que dá certo, sem a necessidade de reinventar a roda a cada dia. Nas más escolas, ou o material didático não é usado ou o professor o utiliza para substituir a aula. Na mesma Caucaia, na escola ruim, a atividade dos alunos consistia em ler o livro didático e responder às perguntas do próprio livro. A professora ficava ali olhando. Na escola ruim de Novo Hamburgo, o professor se limitava a entregar jornais aos alunos. A menina sentada ao meu lado ficou olhando as propagandas de clínicas de emagrecimento...
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
Nas boas escolas, há avaliação constante e formal.
O PODER DO BOM PROFESSOR
É impressionante a diferença que um professor faz, mesmo nas condições mais precárias. Em Vitória, entrei na turma do 1º ano, de uma professora chamada Alecsandra. Ela escrevia na lousa em ótima caligrafia. Falava baixo e atenciosamente com os alunos. Engajava-os, fazendo perguntas a todos. Com três meses de aula, muitos já estavam demonstrando sólidos sinais de alfabetização. Qualquer professor que culpe “o sistema” deveria passar por uma aula assim para voltar a acreditar em si mesmo.
P.S. As escolas públicas do país deveriam ser obrigadas por lei a pôr seu Ideb em placa de 1 metro quadrado ao lado da porta principal, em uma escala gráfica mostrando sua nota de zero a 10. Na placa deveria aparecer também o Ideb médio do município e do estado. A maioria dos pais e professores hoje não sabe se a escola do filho é boa ou ruim, e, se esperarmos que consultem o site do MEC, seremos o país do futuro por mais muitas gerações. Mande um e-mail para seu deputado e exija essa lei.
maio 16, 2011
Diretor e coordenador devem ter em mãos algumas soluções para combater o absenteísmo e minimizar os problemas causados por ele
Fernando José de Almeida
Um dos fenômenos que mais atrapalham a rotina de uma escola é a falta de um funcionário - seja ele o porteiro, a merendeira ou o responsável pela limpeza. Quando isso ocorre, geralmente há um remanejamento de funções para cobrir o buraco (e certamente a confusão se instala). Mas e o professor? O que acontece quando ele se ausenta? Confusão? Certamente. Nesses casos, não é qualquer substituição que funciona. Que processo pode ser desencadeado para que a aprendizagem da garotada não seja comprometida?
Em geral, a primeira preocupação dos gestores é com a bagunça que os alunos podem fazer: eles se espalham pela escola, invadem a quadra de esporte e a biblioteca sem que haja planejamento para o uso desses espaços e falam alto nos corredores, atrapalhando as demais aulas. Porém isso não é o mais importante. O problema é o que fazer em relação ao conteúdo que está sendo trabalhado, às atividades planejadas, às lições de casa que aguardam correção, às apresentações de trabalhos agendadas e, enfim, ao envolvimento da turma com o ensino. O que o aluno perde do ponto de vista cognitivo? Diminuirão a empolgação para estudar e o sentimento de reconhecimento do esforço em fazer as tarefas?
Algumas redes estaduais e municipais estão tentando algumas soluções administrativas - e até pecuniárias - para o problema, oferecendo abono (ou bônus) para os que comprovadamente são mais assíduos. Outras, detectando que os principais motivos de falta são doenças recorrentes e funcionais (como rouquidão, alergias e depressão), providenciam atendimento com especialistas - na própria escola ou em unidades de saúde.
Use a criatividade para driblar as faltas, mas não dispense o aluno
Nesses casos, montar um banco de atividades com as quais os estudantes possam trabalhar em pequenos grupos, sem tutoria do professor, é uma boa solução. Para isso, a equipe docente deve ter à disposição uma espécie de arquivo com um cardápio variado (por grau de dificuldade e por disciplina) que complemente ou reforce os diversos conteúdos. Os trabalhos podem também ser conduzidos por um professor substituto, seguindo o planejamento inicial feito pelo titular. Nos dois casos, é sempre bom que a produção da turma seja avaliada e comentada por esse último na aula seguinte, valorizando assim a atuação de quem o substituiu e demonstrando com isso que o que foi realizado não foi apenas um "tapa buraco", mas está de acordo com o planejamento e os objetivos de ensino.
Outra saída é elaborar um plano de substituição para ser colocado em prática quando a ausência for comunicada com antecedência: a troca de horários com um colega de outra disciplina ou o uso do horário pelo orientador educacional para atividades que estavam aguardando um momento oportuno (isso casualmente não deve se tornar rotineiro). Importante: tudo o que for feito deve ter significado para os alunos. Caso contrário, é melhor deixá-los no pátio.
Quem falta tem de repor a aula no contra turno ou nos fins de semana.
Algumas faltas, porém, sempre existirão. E os estudantes não podem ser prejudicados. Aí entra o planejamento. Quando há tempo, a primeira opção é convocar um professor substituto. Mas, se esse profissional não está disponível, o mais comum é distribuir os alunos em outras turmas, deixar um docente responsável por mais de um grupo, delegar a responsabilidade para funcionários de apoio ou criar atividades na sala de leitura, informática ou na quadra de esportes. "A pior opção é dispensar os alunos ou adotar a aula vaga, quando os estudantes ficam esperando o próximo professor", diz Silmar dos Santos, mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e autora da pesquisa As Faltas de Professores e a Organização de Escolas na Rede Municipal de São Paulo.
Certamente algumas dessas medidas emergenciais ajudam a reduzir o prejuízo para a aprendizagem. Porém a perda é inevitável. Mesmo que o diretor consiga fazer a substituição do docente, sempre haverá certo impacto no desempenho, já que esse profissional eventual tem menos tempo para planejar a aula e, em geral, desconhece as necessidades de aprendizagem de cada estudante.
Revista Nova Escola
maio 07, 2011
Feliz dia das MÃES!!!
Por Içami Tiba
Veículo: Revista Viva São Paulo
Coluna: Pais & Filhos
www.tiba.com.br/
Por Içami Tiba
Veículo: Revista Viva São Paulo
Coluna: Pais & Filhos
No tempo ''jurássico'', o ser humano não sabia que o homem era pai, mas a mulher já sabia que era mãe
O homem tinha mais força física que a mulher e ia matar onças. A mulher fica cuidando das crianças. Em épocas de onças magras, a mulher descobriu a agricultura, isto é, ela plantava comidas...
Para o homem era, e é até hoje, menos estressante caçar onças que cuidar de crianças. Estourava qualquer cérebro masculino olhar tantas criancinhas juntas, gritando, correndo... A mulher teve que desenvolver o controle das crianças com voz para uns, olhar para outros, gestos para terceiros, e sempre avisava: ''Não vá para lá!'', mas se a criança fosse, a onça a comia. Assim alguns desobedientes eram comidos por onças... Uns gritinhos de tenrinhas crianças não iriam atrapalhar os apetites e as ''comilonças'' das feras...
As onças foram se acabando e a população aumentando, e as crianças gastando. A sociedade encontrou um jeito de valorizar o trabalho para que o homem dele tirasse a comida e a sobrevivência. Então o patriarca mandava em tudo e em todos.
Agora as crianças precisam não só de comida, mas de casa, de estudo, de segurança, de condução, de escola, etc. Muitas despesas para um só homem arcar. Eis que a mulher saiu também à caça, usando como armas os estudos, a competência profissional, informática, seus recursos naturais e tudo o mais. Mas continuou mãe jurássica: tomando conta das criancinhas para que as onças sociais não as devorassem, mesmo que estas ''crioncinhas'' quase a devorassem.
Um dia, a mulher resolveu que o homem não mais deveria mandar nela. Começou a onda feminista. Um modelo feminino do machismo. Algumas delas venceram e passaram a impor respeito e todas as mulheres mudaram em quase tudo. Mas como mãe, nada mudou. Continuou engravidando, parindo, criando, fazendo tudo para e pelos filhos, dando da sua comida porque eles não queriam a deles, despindo-se para vestir os filhos, sendo feliz somente com os filhos felizes, sofrendo maus-tratos de quem tratava tão bem...www.tiba.com.br/
abril 22, 2011
"Escola é...
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se ‘amarrar nela’!
Ora , é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
ser feliz."
de Paulo Freire
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