maio 27, 2011

Sobram 76 mil vagas em curso do MEC para formação de professores

Amanda Cieglinski  da Agência Brasil


    O Ministério da Educação (MEC) estuda prorrogar o prazo para que professores da rede pública possam se inscrever em cursos de formação continuada oferecidos pelo governo federal em parceria com instituições públicas de ensino superior. O prazo termina domingo (29), mas até ontem (26) apenas 11% das 86 mil vagas ofertadas tinham sido solicitadas.
    Lançado em 2009, o Plano Nacional de Formação de Professores tem como objetivo capacitar docentes que não têm a formação mínima exigida por lei – ou não fizeram o ensino superior ou cursaram graduação em áreas diferentes daquela que lecionam. Para os que já concluíram essa etapa, são ofertadas vagas em cursos de capacitação ou atualização – presenciais, semipresenciais ou a distância – em universidades públicas. Mas a demanda está aquém do que foi planejado pelo ministério.
     “No caso da formação continuada, há um componente diferente porque o professor não sabe que curso fazer, a multiplicidade de cursos é muito grande e às vezes isso acaba sendo um entrave porque o professor não localiza o que gostaria de fazer”, acredita Helena de Freitas, assessora da Secretaria de Educação Básica do MEC.
     A inscrição do professor deve ser feita pelo diretor da escola com base em um levantamento de qual é a demanda por formação daquela equipe. A lista dos cursos disponíveis, com informações sobre a duração e o conteúdo de cada um deles, está disponível na Plataforma Freire. É lá que o diretor da escola fará a inscrição de seus profissionais que deverão, posteriormente, confirmar o interesse em participar do curso.
     No Amazonas e Distrito Federal, menos de 1% das vagas disponibilizadas tinham sido solicitadas pelas escolas até quinta-feira. Pernambuco Rio de Janeiro e Roraima também apresentavam percentuais inferiores a 3%. Sobram oportunidades em todos os estados: a maior procura está em São Paulo, onde 45% das vagas foram solicitadas pelas escolas.
    Segundo Helena de Freitas, o ministério estuda se fará algumas mudanças na oferta. É preciso, em diálogo com os municípios, identificar se os cursos estão em sintonia com aquilo que a rede precisa e se os temas são de interesse do professor. As capacitações são variadas: há formação em áreas de conhecimento específicas, como história e geografia, ou em temas mais amplos como direitos humanos e educação ambiental.
     “Estamos avaliando o que leva o professor a não procurar a formação continuada, pode ser que muitos estados já trabalhem com ações semelhantes. São muitas variáveis que estão interferindo, não acho que haja desinteresse, mas pode ser que não haja motivação do professor em relação a esses cursos”, afirma.
     Outro fator que pode explicar a baixa procura é a carga horária do professor: o MEC incentiva que a Secretaria de Educação flexibilize os horários dos profissionais para que eles possam frequentar os cursos.
     “É importante consolidar o sistema de formação, mas dentro de uma carreira. Enquanto o professor não tiver um plano de carreira, ele não vai ver uma perspectiva de desenvolvimento ao fazer um curso como esse. Ele pensa se vai abrir mão ou não do fim de semana para fazer essa capacitação”, aponta Helena.
     Diretores e professores interessados nos cursos oferecidos devem acessar a Plataforma Freire para fazer a inscrição, que depois será validada pela Secretaria de Educação à qual estão vinculados.
http://noticias.uol.com.br

maio 21, 2011

Desabafo mui apropriado…

 

maio 20, 2011

E M E F FRANCISCA ROMANA DOS SANTOS

 Muitos parabéns para a E M E F FRANCISCA ROMANA DOS SANTOS!
Dentre as escolas da Rede Municipal que tiveram seu IDEB observado em 2007 e 2009, foi a escola com maior crescimento. De 2.8 para 3.4, nota que já ultrapassa a meta pretendida pelo MEC para 2011! É uma mostra de que trabalho sério aliado a talento resulta sempre em sucesso.

Parabéns, Canaã dos Carajás!

Canaã dos Carajás está de parabéns!

O IDEB das Escolas Públicas Municipais em 2009 ficou em 3.7, considerando os anos iniciais do Ensino Fundamental, e em 3.4, para os anos finais. Ainda que longe do ideal, mas totalmente dentro das projeções do MEC, que apontavam 3.6 e 3.3 para o ano. Agora, lutemos para garantir a meta para 2011, que é de 4.0 e 3.6. Avante, educação de Canaã!!!

Disciplina dá a escola de Goiás média de países desenvolvidos

        O JN no Ar visitou as duas escolas de Goiânia com o pior e o melhor desempenho no Ideb no município. A mais simples obteve a maior média entre todas as visitadas pela blitz até agora: 7,1.


     A cidade sorteada para representar o Centro-Oeste brasileiro na blitz da educação do JN no Ar foi Goiânia, que tem 1,3 milhão de habitantes.
Esta blitz do JN no Ar traz muitas surpresas. Como em todas as cidades, em Goiânia (GO), a equipe visitou a melhor e a pior escola da região. Mas ao chegar às escolas, foi surpreendida. Saiba por que, quais as lições que a equipe tirou desta surpresa, quais os tabus foram quebrados e quais os ensinamentos desta surpresa nesta reportagem.
     A hora é do recreio, mas até durante esse tempo tem organização e disciplina com fila e controle. Na outra escola, a hora deveria ser de aula de matemática. Mas o professor diz que a bagunça da turma do fundo impede que os outros prestem atenção.
Uma tem melhores instalações. A outra é mais simples e fica em um bairro pobre. Mas é aí que caem por terra todos os preconceitos. Foi a escola do bairro pobre que obteve a maior média entre todas as visitadas pela blitz até agora: 7,1.

Para contar esta história incrível para os padrões brasileiros, a equipe do JN no Ar percorreu 1.820 quilômetros de Fortaleza até Goiânia. Foram duas horas e vinte e cinco minutos de viagem. O dia clareava quando a equipe chegou à escola que tem a menor nota da capital de Goiás e, entre todas as visitadas pela blitz do JN no Ar: 1,2. Para surpresa de todos, é uma escola com boa aparência e instalações amplas.

Aparentemente é um ambiente que não diferencia de outras escolas de qualidade. É um ambiente limpo, com salas de aula e instalações de qualidade. O que acontece lá? A diretora Susy Gonzaga tem uma explicação. Ela recebe alunos de outras escolas.

“Supostamente eu teria que pegar essas crianças já mais ou menos alfabetizadas. Pelo menos reconhecendo as letras e reconhecendo palavras. Não é isso que acontece na verdade”, contou.

Para essas crianças a escola programou um período extra de reforço. É o que acontece na sala da professora Gisele Jacques, formada em pedagogia e com salário de R$ 1.600.

“Uma criança do 4° ano, aos 9 anos de idade, chega para a gente, infelizmente, não alfabetizado. A gente tem que fazer aquele preparo todinho de alfabetização e tentar colocá-lo no seu agrupamento o ideal para um aluno de 4° ano”, explicou ela.

O especialista em educação Gustavo Ioschpe quer entender como é o reforço. Uma rodinha é feita para ouvir os alunos. Ele pergunta sobre tempo de aula, dever de casa.

“Tem aqui uma cultura da aceitação do fracasso e de empurrar com a barriga. A gente nota que a escola não tem uma indignação, não está preocupada em resolver esse problema que é crucial da alfabetização na idade certa. Isso acaba gerando indisciplina”, explicou o especialista.

A bagunça prejudica a aula do professor Jeferson. Ele tem licenciatura em matemática e recebe R$ 1.600 por mês. Nem na hora da entrevista a turma se acalma.
“A dificuldade para manter a disciplina, eu acho que é a quantidade de alunos e o desinteresse de alguns. E falta o compromisso dos pais em casa mesmo, que não têm compromisso com a educação, aí os filhos vêm mesmo só para bagunçar”, afirmou ele.

Se o assunto é disciplina, a diretora Maria de Fátima Silva, da escola que tem a melhor nota da região, média igual à de boas escolas de países desenvolvidos, tem o que falar: “Para trabalhar, o aluno tem que ter disciplina. Se não tiver disciplina, como que a gente trabalha com a criança? A criança tem que saber, tem que aprender, portanto eu dou sim”, afirmou.

Um caso típico de boa gestão. A diretora assumiu há oito anos, em um momento crítico. A prefeitura pensava até em fechar a unidade, porque tinha poucos alunos e um resultado sofrível. Como ela virou o jogo?

As instalações são boas, mas nada excepcional. Nas aulas, a razão do sucesso: Marisa é formada em pedagogia, com salário de R$ 1.100, mistura concentração com entusiasmo. E o resultado? Crianças de 9 anos com leitura fluente. Na hora de ir ao quadro fazer contas de três dígitos todo mundo quer.
“Esse é um exemplo fantástico. A gente tem aqui uma diretora que é uma heroína da educação brasileira. Uma profissional que assumiu essa escola há oito anos, quando ela estava quase fechando, com 67 alunos, e, desde então, vem batalhando para fazer dessa escola uma escola de nível de primeiro mundo, que é o que ela conseguiu hoje. O segredo dessa mudança na escola é o comprometimento. A palavra que a professora usa é comprometimento. Todos os profissionais que estão nessa escola estão comprometidos em fazer com que os alunos aprendam. E elas dizem: ‘Nós não temos tempo para esperar que o aluno aprenda, nós temos que ensinar para todos os alunos’. E os alunos que chegam aqui saem com possibilidades de vida muito maiores do que eles sonhavam. Essa escola é realmente fantástica e um exemplo para todo o Brasil”, afirmou Gustavo Ioschpe.

maio 19, 2011

Escola Municipal Francisco Pinheiro

A Escola está localizada em Fortaleza do Tabocão-TO

maio 18, 2011

Dia Nacional Contra o Abuso Sexual de Menores

      Escola Francisca Romana dos Santos promove palestra com Conselho Tutelar e Técnicos de Enfermagem para alunos do Ensino Fundamental II contra o Abuso Sexual de Menores.  


       Estudantes de Escolas Públicas participam da Campanha de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
  
abuso sexual de menores corresponde a qualquer ato sexual abusivo praticado contra uma criança ou adolescente. É uma forma de abuso infantil. Embora geralmente o abusador seja uma pessoa adulta, pode acontecer também de um adolescente abusar sexualmente de uma criança.
Num sentido estrito, o termo "abuso sexual" corresponde ao ato sexual obtido por meio de violência, coação irresistível, chantagem, ou como resultado de alguma condição debilitante ou que prejudique razoavelmente a consciência e o discernimento, tal como o estado de sono, de excessiva sonolência ou torpeza, ou o uso bebidas alcoólicas e/ou de outras drogas, anestesia, hipnose, etc. No caso de sexo com crianças pré-púberes ou com adolescentes abaixo da idade de consentimento (a qual varia conforme a legislação de cada país), o abuso sexual é legalmente presumido, independentemente se houve ou não violência real.
Num sentido mais amplo, embora de menor exatidão, o termo "abuso sexual de menores" pode designar, também, qualquer forma de exploração sexual de crianças e adolescentes, incluindo o incentivo à prostituição, a escravidão sexual, a migração forçada para fins sexuais, o turismo sexual, o rufianismo e a pornografia infantil.

Formas de abuso sexual

Existem duas formas de abuso sexual que os adultos podem praticar contra as crianças e os adolescentes: com contato físico ou sem contato físico. Nos dois casos, o adulto abusa do jovem para conseguir algum tipo de prazer ou satisfação interior.

Com contato físico

  • Violência sexual: forçar relações sexuais, usando violência física ou fazendo ameaças verbais.
  • Exploração sexual de menores: pedir ou obrigar a criança ou o jovem a participar de atos sexuais em troca de dinheiro ou outra forma de pagamento.

Sem contato físico

  • Assédio: falar sobre sexo de forma exageradamente vulgar.
  • Exibicionismo (ato obsceno): despir a roupa
  • Constrangimento: ficar de longe observando jovens ou crianças sem roupa ou ficar olhando de maneira intimidatória.
  • Pornografia infantil: tirar fotos ou filmar poses pornográficas ou de sexo explícito.

Consequências

As consequências de uma violência sexual praticada contra crianças e adolescentes podem ser físicas, psicológicas ou de comportamento.

Físicas

  • Dor constante na vagina ou no ânus.
  • Corrimento vaginal.
  • Inflamações e hemorragias.
  • Gravidez precoce, colocando em risco a vida da criança ou adolescente.
  • Doenças sexualmente transmissíveis, como AIDS, hepatite B, etc.

Psicológicas

  • Sentimento de culpa
  • Sentimento de isolamento de ser diferente.
  • Sentimento de estar "marcado" para o resto da vida.
  • Depressão.
  • Falta de amor próprio (baixa autoestima).
  • Medo indefinido permanente.
  • Tentativa de suicídio.
  • Medo de sair na rua.

Comportamento

  • Dificuldade de expressar o sentimento de raiva.
  • Queda no rendimento escolar
  • Atitudes autodestrutivas: uso excessivo de álcool, de drogas, etc.
  • Aumento do grau de provocação erótica.
  • Tendência ao abuso das relações sexuais.
  • Regressão da linguagem e do comportamento.
  • Agressividade contra a família.

Pessoas que cometem violência sexual

Na maioria das vezes que acontece um abuso sexual, o abusador é uma pessoa que possivelmente a criança confia. Existe uma tendência das pessoas acharem que o molestador se enquadra na descrição de alguém que sofre de distúrbios psicológicos (será pedófilo somente se possuir uma preferência sexual por crianças pré-púberes), um psicótico portanto, ou então num homossexual em geral; nada mais enganoso. Pesquisas demostram que o perfil da grande maioria dos abusadores são homens heterossexuais e as vítimas são meninas. Segundo AZEVEDO e GUERRA (2000) os agressores sexuais de crianças e adolescentes que sofrem distúrbios psiquiátricos são uma minoria. São pessoas aparentemente "normais", com laços estreitos com a vítima. Pode ser uma pessoa da família, como pai, padrasto, avô, primos, tios, alguém conhecido e supostamente de confiança, como vizinhos, amigos dos pais, ou mesmo alguém com estatuto de confiança social (educadores, padres, pastores, etc.)
Ainda em relação ao perfil do abusador, é interessante citar dados coletados na ong brasileira CECOVI (www.cecovi.org.br):
Segundo análise feita em 1 169 casos de violência doméstica atendidos no SOS Criança da ABRAPIA, entre janeiro de 1998 e junho de 1999, foram diagnosticados: 65% de violência física, 51% de violência psicológica, 49% de casos de negligência e 13% de abuso sexual. Em 93,5% dos casos os agressores eram parentes da vítima (52% - mãe, 27% - pai, 8% -padrasto/madrasta, 13% - outros parentes) e em 6,5% os abusadores não são parentes (3% - vizinhos, 2% - babás e outros responsáveis, 1,5% - instituições.
Dos 13% de casos envolvendo abuso sexual a pesquisa demonstrou que: a) A idade da vítima: 2 a 5 anos - 49%, 6 a 10 anos - 33% b) 80% das vítimas tinham sexo feminino c) 90% dos agressores eram do sexo masculino
O adulto que comete violência sexual sempre pede para a criança guardar segredo sobre o que aconteceu usando diversas formas de pressão. É muito comum a criança se sentir culpada e até merecedora da violência em si, haja vista ela não ter estrutura mental suficiente para explicar tal ato cometido contra si. Aliado ao sentimento de culpa, a pressão psicológica exercida pelo perpetrador, o próprio laço de afeição entre estes (não se esqueçam que normalmente o abuso ocorre entre familiares).

maio 16, 2011

Professor que falta... faz falta.

Diretor e coordenador devem ter em mãos algumas soluções para combater o absenteísmo e minimizar os problemas causados por ele
Fernando José de Almeida
       Um dos fenômenos que mais atrapalham a rotina de uma escola é a falta de um funcionário - seja ele o porteiro, a merendeira ou o responsável pela limpeza. Quando isso ocorre, geralmente há um remanejamento de funções para cobrir o buraco (e certamente a confusão se instala). Mas e o professor? O que acontece quando ele se ausenta? Confusão? Certamente. Nesses casos, não é qualquer substituição que funciona. Que processo pode ser desencadeado para que a aprendizagem da garotada não seja comprometida? 
     Em geral, a primeira preocupação dos gestores é com a bagunça que os alunos podem fazer: eles se espalham pela escola, invadem a quadra de esporte e a biblioteca sem que haja planejamento para o uso desses espaços e falam alto nos corredores, atrapalhando as demais aulas. Porém isso não é o mais importante. O problema é o que fazer em relação ao conteúdo que está sendo trabalhado, às atividades planejadas, às lições de casa que aguardam correção, às apresentações de trabalhos agendadas e, enfim, ao envolvimento da turma com o ensino. O que o aluno perde do ponto de vista cognitivo? Diminuirão a empolgação para estudar e o sentimento de reconhecimento do esforço em fazer as tarefas? 
      Algumas redes estaduais e municipais estão tentando algumas soluções administrativas - e até pecuniárias - para o problema, oferecendo abono (ou bônus) para os que comprovadamente são mais assíduos. Outras, detectando que os principais motivos de falta são doenças recorrentes e funcionais (como rouquidão, alergias e depressão), providenciam atendimento com especialistas - na própria escola ou em unidades de saúde.


Use a criatividade para driblar as faltas, mas não dispense o aluno 

       Nesses casos, montar um banco de atividades com as quais os estudantes possam trabalhar em pequenos grupos, sem tutoria do professor, é uma boa solução. Para isso, a equipe docente deve ter à disposição uma espécie de arquivo com um cardápio variado (por grau de dificuldade e por disciplina) que complemente ou reforce os diversos conteúdos. Os trabalhos podem também ser conduzidos por um professor substituto, seguindo o planejamento inicial feito pelo titular. Nos dois casos, é sempre bom que a produção da turma seja avaliada e comentada por esse último na aula seguinte, valorizando assim a atuação de quem o substituiu e demonstrando com isso que o que foi realizado não foi apenas um "tapa buraco", mas está de acordo com o planejamento e os objetivos de ensino. 
      Outra saída é elaborar um plano de substituição para ser colocado em prática quando a ausência for comunicada com antecedência: a troca de horários com um colega de outra disciplina ou o uso do horário pelo orientador educacional para atividades que estavam aguardando um momento oportuno (isso casualmente não deve se tornar rotineiro). Importante: tudo o que for feito deve ter significado para os alunos. Caso contrário, é melhor deixá-los no pátio. 


Quem falta tem de repor a aula no contra turno ou nos fins de semana.
           Algumas faltas, porém, sempre existirão. E os estudantes não podem ser prejudicados. Aí entra o planejamento. Quando há tempo, a primeira opção é convocar um professor substituto. Mas, se esse profissional não está disponível, o mais comum é distribuir os alunos em outras turmas, deixar um docente responsável por mais de um grupo, delegar a responsabilidade para funcionários de apoio ou criar atividades na sala de leitura, informática ou na quadra de esportes. "A pior opção é dispensar os alunos ou adotar a aula vaga, quando os estudantes ficam esperando o próximo professor", diz Silmar dos Santos, mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e autora da pesquisa As Faltas de Professores e a Organização de Escolas na Rede Municipal de São Paulo. 
         Certamente algumas dessas medidas emergenciais ajudam a reduzir o prejuízo para a aprendizagem. Porém a perda é inevitável. Mesmo que o diretor consiga fazer a substituição do docente, sempre haverá certo impacto no desempenho, já que esse profissional eventual tem menos tempo para planejar a aula e, em geral, desconhece as necessidades de aprendizagem de cada estudante.

Revista Nova Escola

maio 14, 2011

Os professores

Série especial do Jornal Nacional sobre Educação 12/05/11

Merenda Escolar

Reportagem exibida no Fantástico em 08 de maio de 2011 

Seduc quer ampliar o alcance da educação de jovens e adultos no Pará

Leia mais: http://www.portalamazonia.com.br

maio 11, 2011

Lembrancinha do dia das mães

maio 07, 2011

Mulher: Ela é muito mais mãe do que mulher

Feliz dia das MÃES!!!
Por Içami Tiba
Veículo: Revista Viva São Paulo
Coluna: Pais & Filhos


No tempo ''jurássico'', o ser humano não sabia que o homem era pai, mas a mulher já sabia que era mãe

     O homem tinha mais força física que a mulher e ia matar onças. A mulher fica cuidando das crianças. Em épocas de onças magras, a mulher descobriu a agricultura, isto é, ela plantava comidas... 
     Para o homem era, e é até hoje, menos estressante caçar onças que cuidar de crianças. Estourava qualquer cérebro masculino olhar tantas criancinhas juntas, gritando, correndo... A mulher teve que desenvolver o controle das crianças com voz para uns, olhar para outros, gestos para terceiros, e sempre avisava: ''Não vá para lá!'', mas se a criança fosse, a onça a comia. Assim alguns desobedientes eram comidos por onças... Uns gritinhos de tenrinhas crianças não iriam atrapalhar os apetites e as ''comilonças'' das feras...
     As onças foram se acabando e a população aumentando, e as crianças gastando. A sociedade encontrou um jeito de valorizar o trabalho para que o homem dele tirasse a comida e a sobrevivência. Então o patriarca mandava em tudo e em todos.
     Agora as crianças precisam não só de comida, mas de casa, de estudo, de segurança, de condução, de escola, etc. Muitas despesas para um só homem arcar. Eis que a mulher saiu também à caça, usando como armas os estudos, a competência profissional, informática, seus recursos naturais e tudo o mais. Mas continuou mãe jurássica: tomando conta das criancinhas para que as onças sociais não as devorassem, mesmo que estas ''crioncinhas'' quase a devorassem.
     Um dia, a mulher resolveu que o homem não mais deveria mandar nela. Começou a onda feminista. Um modelo feminino do machismo. Algumas delas venceram e passaram a impor respeito e todas as mulheres mudaram em quase tudo. Mas como mãe, nada mudou. Continuou engravidando, parindo, criando, fazendo tudo para e pelos filhos, dando da sua comida porque eles não queriam a deles, despindo-se para vestir os filhos, sendo feliz somente com os filhos felizes, sofrendo maus-tratos de quem tratava tão bem...


www.tiba.com.br/

Projeto Oficina de Idéias

Projeto desenvolvido na EMEF Maria de Lourdes  em  2010

Portfólio Escola Maria de Lourdes

Trabalho realizado no ano letivo 2010


maio 06, 2011

O professor de hoje não pode só reproduzir sua formação


Por Içami Tiba
      É como um médico cirurgião que não poderia nem deveria operar ninguém se não tivesse competências específicas como conhecimento (não conhece as técnicas cirúrgicas mais adequadas e atualizadas, a patologia a ser operada, etc.), comprometimento (não se incomodar com a vida do paciente, largar todo o material cirúrgico na barriga da pessoa que está sendo atendida, tirar as luvas e avental e jogar sobre a mesa cirúrgica e sair correndo porque está na hora da sua saída), responsabilidade (de ter consciência da cirurgia que faz), disciplina (terminar o que começou), ética (respeitar tanto o paciente quanto a si mesmo) etc.
     Assim também, de um professor espera-se competências específicas para que seus alunos sejam bem sucedidos no aprendizado.  Tomo a liberdade de listar aqui as seis características que o docente ideal para o século 21 deve ter, segundo texto publicado na revista Nova Escola, da editora Abril: ter uma boa formação;
  • usar novas tecnologias a favor dos conteúdos;
  • atualizar-se em novas técnicas de ensinar;
  • trabalhar bem em equipe;
  • planejar e avaliar sempre: observar para reorientar o trabalho;
  • ter atitudes e posturas profissionais: todo aluno pode aprender.
Aponto, abaixo, mais exemplos de como melhorar a performance do professor com os alunos em sala de aula:
  • 7. aquecer o aluno para receber a aula. Um aluno raramente tem sua mente aquecida para receber a aula e frequentemente está totalmente desligado. Cabe ao professor fazer um warming up, aquecimento, como qualquer esporte ou aperitivo que prepara o corpo para a ginástica ou refeição, basta que o professor pergunte: quem se lembra da última aula? Quem responder ganha um ponto, pois este aluno favorece o aquecimento de outras mentes, até as respostas começarem a pipocar. Pronto: as mentes estão aquecidas!
  • 8. mental-breaks: alunos não mais suportam ficar 50 minutos em aula. Até adultos precisam de coffee-breaks. Em uma aula pesada, o professor poderia abrir mental-break oferecendo 5 minutos para os alunos trocarem ideias entre si sobre o que foi dado ou, melhor ainda, um aluno pergunta e outro responde, numa competição de somar pontos quem mais souber.
  • 9. um aluno escolhido ou voluntário faz um resumo final da aula, também ganhando um ponto. A aula não termina sem o resumo.
  • 10. o professor deve fazer um teaser (recurso do marketing para estimular o “comprador” através de ofertas interessantes fazendo o aluno interessar-se pela matéria da próxima aula). É como as cenas do próximo capítulo das novelas e seriados de TV ou trailler dos filmes que chegarão aos cinemas.
  • 11. o professor tem que ensinar os pais a cobrarem diariamente as lições de casa. Os filhos têm que fazer um resumo de cada aula assistida, usando 150 palavras do próprio vocabulário e enviar aos pais como conseguirem: seja via mensagens de computador, torpedo, e-mail etc. Tiveram três aulas? Os pais têm que receber três resumos. Caso contrário, estarão sustentando a ignorância que custa muito mais caro do que o conhecimento.
  • http://www.tiba.com.br/

Lei torna ensino de música obrigatório nas escolas brasileiras a partir de agosto de 2011

         Dentre as tantas propostas em discussão no Congresso, uma já virou lei. É a da inclusão do ensino de música no currículo das escolas a partir de agosto do ano que vem. A  música vai entrar no currículo dos Ensinos Fundamental e Médio em todo o Brasil. A lei foi aprovada em 2008, e as escolas têm até agosto de 2011 para se adaptar.
         Pela lei, a música vai fazer parte da aula de artes. Os Conselhos Estaduais e Municipais de Educação vão definir a frequência das aulas e como os alunos serão avaliados.

maio 04, 2011

Senado aprova carga horária maior pra ensino básico

GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

         O Senado aprovou nesta terça-feira projeto que amplia de 800 para 960 horas a carga horária mínima do ensino básico (fundamental e médio) no país. A Casa também aumentou a frequência mínima dos alunos exigida para aprovação no ensino básico dos atuais 75% para 80% no ano.
Como os dois projetos foram aprovados em caráter terminativo (sem ter que passar pelo plenário) na Comissão de Educação do Senado, seguem diretamente para análise da Câmara.
         O projeto que amplia a carga horária para 960 horas modifica a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) na tentativa de aumentar os conteúdos trabalhados em sala de aula com maior tempo dos alunos nas escolas por ano. O texto exclui das 960 horas o tempo reservado para os exames finais.
      "A literatura de estudos a respeito da duração do tempo letivo e de sua extensão aponta alta correlação positiva desse fenômeno com o rendimento ou desempenho dos alunos", disse senador Cyro Miranda (PSDB-GO), relator da matéria.
       O senador afirmou que, enquanto o país não alcança a meta de implantar o ensino integral em pelo menos 50% das escolas e educação básica do país, o projeto prepara governos estaduais para a sua 'gradual implementação'. 'Começar com uma hora de acréscimo à jornada diária atual pode fornecer importantes lições.'
Já o projeto que aumenta o período de frequência dos alunos às salas de aula determina às escolas executar o controle de frequência dos alunos - desde que respeitados os 80% para o mínimo comparecimento ao longo do ano. 'É um percentual bastante elevado, mas que ainda garante a possibilidade de 20% de faltas', disse o senador Inácio Arruda (PC do B-CE), relator do projeto.
         Se os projetos forem aprovados na Câmara, as mudanças devem entrar em vigor a partir do dia 1º. de janeiro do segundo ano letivo subsequente à sua aprovação.

maio 02, 2011

Ação literária 2011

         A III Ação Literária das Escolas Municipais de Canaã dos Carajás aconteceu no último sábado com o  tema "A arte de ler engrandece a humanidade" e contou com a participação efetiva da comunidade, que apreciou os trabalhos desenvolvidos nas Escolas.

            Núcleo de Educação Infantil  Alegria do Saber (Cecília Meireles)
            Núcleo de Educação Infantil  Benedito Faustino (Vinicius de Morais)
EMEF Odail Alves (Machado de Assis)
EMEF Carlos Henrique ( Cora Coralina)
EMEF Magalhães Barata (Mario Quintana)
EMEF Tetônio Vilela (Pedro Bandeira)
Umuarama (Laura Beatriz)
EMEF Juscelino Kubitschek ( José Paulo Paes)
EMEF Benedita Torres ( Carlos Drummond de Andrade e Rute Rocha)
EMEF Tancredo de Almeida Neves (Henriqueta Lisboa e Jorge Amado)
EMEF Maria de Lourdes Rocha Rodrigues (Monteiro Lobato e Ricardo Azevedo)
EMEF Raimundo de Oliveira (Manoel Bandeira)
EMEF Adelaide Molinari (Ziraldo)
EMEF Carlos Prestes ( Rubem Alves)
EMEF Francisca Romana dos Santos (Mauricio de Souza e Ariano Suassuna)
EMEF João Nelson dos Prazeres Henriques (Ana Maria Machado)
CEMEJA- Centro Municipal de Educação de Jovens e Adultos (Patativa do Assaré)